Cidades

Aglomerações em terminais de ônibus preocupam secretário de Saúde

Salma Ataíde

Publicado em 16 de julho de 2020 às 18:42 | Atualizado há 5 anos

Os terminais de ônibus do transporte coletivo de Goiânia, com ou sem as restrições de funcionamento do comércio continuam lotados. O Secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, avaliou, nesta quinta-feira (15), que a situação contribuí para a disseminação do covid-19 na capital.

“Nos preocupada muito a questão, sobretudo, do transporte, porque isso realmente é uma questão numérica. Ao passo que em alguns locais se consegue respeitar alguns distanciamentos, realmente o transporte é um grande desafio”, destacou.

A RedMob Consórcio, que representa as empresas que atuam no transporte coletivo da grande Goiânia, já havia sugerido que os 21 terminais de integração fossem fechados, criando linhas diretas entre bairros para evitar aglomerações.

A Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), concorda com a criação de linhas diretas e propõe que a administração dos terminais e abrigos de pontos de ônibus sejam passados à iniciativa privada. Eles também falam em aumentar a frota de veículos.

Conforme o presidente da CMTC, Benjamin Kennedy, “com a abertura do comércio agora, tivemos um encremento da frota que está operando. A aglomeração continua […]. A proposta é colocar linhas diretas, não fechamento de terminais, mas colocando linhas diretas em várias regiões da cidade para os polos mais atratores de viagens”, destacou.

O aperto e a insegurança continuam para os usuários. Eles reclamam que não se sentem bem em fazer as viagens dessa forma, mas que não têm outra alternativa, principalmente após a reabetura do comércio na capital.

Para Vagneides Freitas, ” continua do mesmo jeito com essa pandemia. Ônibus lotado de manhã, de tarde. Não está bom. Com certeza [ me sinto em risco]”, argumentou.

Já a dona de casa Maria de Fátima Rodrigues, que também é usuária do transporte coletivo, também reclama: “Governo diz que não quer aglomeração, por que aglomeração mais do que esta?”, destacou.

*Com informações do G1

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