Brasil

Mulher é condenada por mandar matar o marido para ficar com seguro de vida dele

Redação DM

Publicado em 9 de julho de 2022 às 11:05 | Atualizado há 3 anos


Mônica Fernandes da Silva foi condenada a 22 anos e 4 meses de prisão pela morte do marido, Edailton Luís da Silva, em São Simão, no sudoeste de Goiás. Conforme o Ministério Público, em 2017, com a ajuda da filha, ela matou o marido com o objetivo de ficar com o seguro de vida dele.

A condenação divulgada na quinta-feira, 07, foi obtida em uma sessão do Tribunal do Júri de São Simão, que foi realizada no dia 19 de junho, e presidida pelo juiz Filipe Luis Peruca.

Rafael Nunes Pinheiro também foi condenado com pena de 27 anos e 4 meses, por ter sido “contratado” pela filha de Mônica para cometer o crime.

O crime aconteceu em junho de 2019. Mônica e Edailton mantiveram um relacionamento amoroso por cerca de 1 ano e 8 meses e tiveram dois filhos. O casal ainda criava a filha adolescente de Mônica, que é fruto de outro casamento. Edailton tinha um seguro de vida de R$ 26 mil e que, pouco antes de morrer, possuía mais R$ 13 mil de um acerto trabalhista, resultando em um montante de R$ 39 mil.

“Nesse contexto, Mônica Fernandes da Silva, visando tomar posse do dinheiro de Edailton e receber o prêmio do seguro de vida dele, resolveu matá-lo. Na ocasião, Mônica contou a sua filha que desejava matar Edailton, tendo ela decidido apoiar Mônica”, explicou a denúncia.

De acordo com a sentença expedida pelo juiz, Edailton foi atingido por 15 golpes de facas. Após o crime. Mônica ligou para polícia dizendo que dois homens encapuzados invadiram a sua casa, renderam a todos e mataram o seu marido.

A defesa de Rafael considerou que a condenação do homem foi realizada “de maneira errônea” e afirmou que irá recorrer da sentença. Confira a nota abaixo:

“A condenação foi de maneira errônea. Tribunal do Júri é uma situação complexa, onde envolve muita emoção e comoção social. Pelo fato da cidade ser interiorana e todos se conhecer o réu já vai para o plenário do júri condenado. Os autos não demostram a participação do Rafael no crime de homicídio. A defesa irá recorrer da sentença prolatada pelo juízo a quo, pois acredita na inocência do réu Rafael.

A defesa destaca que o réu Rafael a todo tempo das investigações e na instrução processual, colaborou para que tudo fosse esclarecido. Tanto se faz prova da inocência de Rafael que se não fosse este contar a intensão da ré Mônica, o crime não teria sido descoberto”.

Com informações do G1

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