Brasil

Bolsonaro critica ações do coronavírus como neurose e histeria

Sabrina Monteiro

Publicado em 16 de março de 2020 às 12:08 | Atualizado há 5 anos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que os brasileiros não podem entrar em uma “neurose” sobre a pandemia do coronavírus como se fosse o “fim do mundo”. O presidente contrariou todas as recomendações do Ministério da Saúde de evitar aglomerações para amenizar a curva de infecção pelo coronavírus.

Bolsonaro declarou no último domingo (15), em entrevista à CBN Brasil que toma as devidas precauções, mas não está preocupado com a possibilidade de ser infectado ou de repassar o vírus. “Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Não podemos entrar em uma neurose como se fosse o fim do mundo”, completou.

Sobre os cancelamentos dos eventos públicos como jogos de futebol, o presidente classificou ainda como “histeria” e reclamou que alguns querem colocar “irresponsavelmente” a culpa nele.

Ao ver que o povo foi às ruas, Bolsonaro resolveu ir para ver o que estava acontecendo. Ele declarou que os acordos políticos devem ser feitos com a população, e não “no ar-condicionado dos gabinetes”.

Bolsonaro ainda desafiou os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a fazerem como ele e também saírem às ruas.

“Saiam às ruas. Nós, políticos, somos escravos da vontade popular”, concluiu Bolsonaro.

*Com informações do Metrópoles

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