Polícia prende empresário acusado de matar homem que furtou tempero em uma fábrica de Trindade
Redação DM
Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 16:33 | Atualizado há 3 anos
A Polícia Civil prendeu o empresário Cássio Silva Alves Gomes na última quarta-feira, 9, em Aparecida de Goiânia, ele é suspeito de torturar e matar Marcelo Vieira, de 43 anos, que teria furtado temperos de uma fábrica em Trindade. Seis funcionários do estabelecimento são réus no crime, visto que câmeras mostram que ele foi carregado por pessoas até o meio da rua e assassinado.
O caso aconteceu há um ano, em 2 de fevereiro de 2021, desde então, o empresário estava foragido e morando em Fortaleza, mas ao visitar a sogra em Aparecida de Goiânia, acabou sendo detido.
O delegado Douglas Silva afirmou que Cássio desconfiou do furto e reuniu os funcionários para identificar quem havia cometido o crime. Um destes funcionários havia encontrado uma parte do produto em um açougue e conseguiu a descrição física da pessoa que vendeu os produtos, foi neste momento que o grupo identificou que as características eram bem semelhantes às de Marcelo.
Ele destacou ainda que em nenhum momento os acusados foram até a Polícia Civil ou Militar para denunciar o furto e levar as características de quem seria o autor.
Requintes de crueldade
De acordo com a Polícia, depois que entraram em consenso de que Marcelo seria o responsável pelo furto, os acusados foram até a casa da mãe dele a mando de Cássio e o agarraram a força, espancando-o no meio da rua e mantando-o.
“Foram cerca de 15 minutos de tortura para que ele confessasse o crime. Depois, fizeram uma roleta russa e atiraram no Marcelo. O corpo dele foi colocado em uma caminhonete e jogado na zona rural de Trindade”, informou o delegado.
Sete indiciados, três presos
Sete pessoas foram indiciadas, sendo Cássio apontado como o mandante do crime e participante do assassinato, Wesley Ananias Cintra, Caio Alexandre De Jesus Nascimento, Murilo Henrique Fonseca Azevedo, Eduardo Júnior Sousa Da Silva, Henrique Caetano Martins dos Santos e Anderson Luiz Torres.
Caio, Murilo e Wesley seguem presos, a defesa dos três informou que as famílias dos réus não os autorizaram a comentar sobre o caso.
A denúncia partiu do Ministério Público, sendo acatada pela Justiça em março de 2021, os réus aguardam julgamento.
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