Politica

Kitão quer destinar para a pandemia R$ 390 milhões dos créditos aprovados para infraestrutura

Diário da Manhã

Publicado em 17 de março de 2021 às 13:04 | Atualizado há 4 anos


O vereador Lucas Kitão (PSL) quer destinar 50% dos recursos aprovados do empréstimo de R$ 780 milhões na pandemia de Covid-19. O crédito já foi aprovado, ainda em 2019, junto à Caixa Econômica Federal, e já está sendo utilizado nas obras da infraestrutura da capital. Ou seja, se trata de uma mudança de prioridade que, hoje, segundo o vereador é “salvar vidas”.

Serão R$ 390 milhões, que comprariam 6,7 milhões de doses da CoronaVac, por exemplo. Doses, inclusive, que supririam, com sobra, a demanda goianiense. Além da compra de vacinas, os recursos podem ser aplicados na melhoria da infraestrutura da saúde pública, inclusive na criação de novos leitos de UTI e de enfermaria.

Em tramitação na Casa, o projeto foi apresentado ainda em abril do ano passado, quando não havia imunizantes aprovados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), porém, de acordo com o vereador, os recursos podem ser utilizados na compra de vacinas, porque o projeto, caso seja aprovado e sancionado, prevê “investimentos no combate à Covid-19″.

Pela proposta, os recursos serão utilizados em melhorias no sistema de saúde, à aquisição de equipamentos e também às obras de infraestrutura de Goiânia, desde que 50% sejam aplicados exclusivamente na saúde.

Kitão foi o único vereador a votar contra o projeto original em 2019. Na época, ele apresentou um pedido de diligência, solicitando que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e OAB fizessem uma análise técnica mais profunda sobre a viabilidade legal do empréstimo.

Apesar do voto contrário, Kitão avalia que as obras trarão benefícios aos moradores, “mas esse benefício não se sobrepõe à manutenção da vida”, argumenta o vereador, que pede a aplicação destes recursos na saúde, na imunização e na compra de equipamentos médico, que podem salvar vidas.

“São mais de 120 mil casos e 3 mil mortes que poderiam ser evitados somente em Goiânia”, justifica o vereador.

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