Principais propostas dos governadoriáveis de Goiás
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Publicado em 28 de setembro de 2022 às 14:45 | Atualizado há 4 meses
A eleição para governado de Goiás terá nove candidatos. Por lei, os políticos precisam apresentar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seus planos de governo. Junto, os políticos também precisam apresentar a declaração de bens. Nele, são listados os patrimônios de cada candidato. Entre os que concorrem ao Palácio das Esmeraldas, os valores informados variam de R$ 22 mil a R$ 24 milhões.
Durante a campanha eleitoral, os governadoriáveis tiveram a oportunidade de participar de debates, entrevistas e dos programas da propaganda política no rádio e televisão para detalhar suas ideias e projetos para a administração estadual.
Veja abaixo o que cada candidato promete fazer caso seja eleito.
Cíntia Dias (PSOL)
Cíntia Dias (PSOL) propõeo incentivo à geração de empregos, uso de prédios públicos do estado para habitação popular, políticas públicas para combate à violência contra a população LGBTQIAPN+ e fomento à cultura.
Também prevê apoiar as causas das mulheres e combater o racismo, bem como as lutas dos povos indígenas pelo respeito à demarcação de terras e contra a ação de garimpos ilegais.
Edigar Diniz (NOVO)
Edigar Diniz (NOVO) propõe buscar parcerias com a iniciativa privada para desenvolver diversos setores do governo e cortar gastos considerados excessivos ou desnecessários.
Também defende que as prioridades do governo serão definidas junto com os prefeitos e os secretários estaduais trabalharão em parceria com os representantes municipais.
Gustavo Mendanha (Patriota)
O candidato Gustavo Mendanha (Patriota) listou no plano de governo seis eixos, sendo o principal a Plataforma de Gestão Inteligente, seguida por desenvolvimento com sustentabilidade e tecnologia; formar e capacitar com os olhos no futuro; cuidar das pessoas; proteger os goianos; e amparar e fortalecer.
Aos servidores públicos, o governadoriável promete regularização do trabalho do remoto, oferecendo espaços coworking no Palácio Pedro Ludovico Teixeira para que os servidores possam trabalhar remotamente.
Outra proposta é a reestruturação da Goiás Telecom, focado na criação de uma “estatal especializada na oferta de produtos e serviços voltados à gestão pública estadual e municipal”.
Para a Saúde, Mendanha compromete com o Programa Materno Infantil, Programa de odontologia inteligente, Programa de fortalecimento da assistência farmacêutica e o Programa de saúde mental.
O ex-prefeito propõe investimento em tecnologia para auxiliar no desenvolvimento de vários setores, combater o abandono escolar, fazer parcerias com o setor privado para melhor atendimento médico, regionalizar a saúde e isentar o ICMS a policiais para a compra de arma a cada cinco anos.
Ele defende o que chama de Estado Inteligente, com a definição das ações de governo após amplo debate com a sociedade organizada, além de usar ferramentas tecnológicas para executar medidas nas áreas de educação, saúde, segurança pública, meio ambiente e infraestrutura.
Major Vitor Hugo (PL)
Deputado federal Major Vitor Hugo (PL) abre o plano de governo destacando ações para a Saúde. Caso seja eleito, ele propõe Implantação do programa acredita saúde Goiás; gestão estratégica da atenção básica; hospital do futuro; reformulação da atuação das organizações sociais; recursos para a saúde; hospitais filantrópicos; hospitais filantrópicos; centros de atendimento especializados em pediatria; atendimento home care (atendimento domiciliar) e outros.
Para a educação, o candidato 10 propostas, dentre as quais: colégios militares; plano estadual de inclusão educacional e plano estadual de inclusão educacional. Em relação à plano estadual de inclusão educacional, Vitor Hugo propõe implantar atividade de inteligência, combate à corrupção e investimento no sistema prisional estadual.
Major Vitor Hugo (PL) propõe parcerias com o setor privado para desenvolvimento de vários setores, aumentar o número de escolas militares, reincorporar profissionais de segurança pública voluntários e renegociar pontos do Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para realocar recursos já aprovados e ampliar as possibilidades de gastos públicos.
Ele quer ampliar a interação do governo com os municípios e as entidades locais para definir as prioridades dos projetos e programas que serão executados por quatro anos.
Professora Helga (PCB)
Professora Helga (PCB) propõe o fortalecimento do estado, rompendo com organizações sociais e serviços terceirizados, desapropriação de áreas rurais e urbanas ociosas, e regionalização da saúde.
Também defende a produção agrícola voltada para a produção de alimentos para o mercado interno e estimular a reforma agrária.
Professor Pantaleão (UP)
Professor Pantaleão (UP) propõe a obrigatoriedade do uso do sistema público de educação e saúde por parte do alto escalão do governo e também deputados estaduais, reformulação do treinamento dos PMs e concurso público para professores.
Além disso, prevê a criação de frentes emergenciais de trabalho em bairros pobres e cidades do interior para gerar empregos.
Ronaldo Caiado (UB)
O plano de governo do governador Ronaldo Caiado (UB), candidato à reeleição, inicia com o combate à corrupção. Caiado defende a instituição do Programa de Compliance Público (PSCP) no órgãos e entidades na adoção de procedimentos éticos, transparência, responsabilidade e gestão de riscos.
Outro ponto reforçado é a Saúde Integral. O governador cita uma prestação de serviços dessa área que seja “humanizada e próxima dos goianos”. O intuito em um provável segundo mandato é consolidar o processo de regionalização da saúde, ampliando a oferta de serviços especializados e assegurar a integração do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás.
A Segurança Pública, tema central de Caiado, acompanha o título: “bandido ou muda de profissão ou muda de Goiás”. Frase que marcou a campanha do governador em 2018. “Reduzir continuamente os índices de criminalidade; fortalecer e modernizar o sistema de segurança pública de Goiás; e transformar Goiás em referência no enfrentamento de crimes virtuais (cibernéticos)”, cita no documento.
Vinícius Paixão (PCO)
Vinícius Paixão (PCO) propõe apenas pautas de âmbito nacional, com poucas medidas que podem ser adotadas localmente. Entre elas estão proibição de despejos e cortes de serviços essenciais para trabalhadores desempregados, mais verbas para saúde e educação e fim da Polícia Militar.
Wolmir Amado (PT)
Wolmir Amado (PT), no plano de governo, propõe como ações emergenciais: o programa Fome Zero, para garantir às famílias em situação de insegurança alimentar e fome; desmatamento zero, que possa interromper o desmatamento de áreas não autorizadas, adotando medidas administrativas e fiscais; e despejo zero, com atuação proativamente no atendimento de pessoas e famílias vulneráveis e em situação de risco.
O petista propõe a criação de ações emergenciais para acabar com a fome e o desmatamento, combater as desigualdades sociais, criar meios que estimulem e estruturem o planejamento do estado, com participação popular.
Na área de segurança, prevê criar conselhos comunitários que deverão acompanhar o desempenho das atividades policiais.